O impacto ambiental causado pelo hormônio feminino através do uso de anticoncepcionais e seu descarte
Palavras-chave:
Anticoncepcionais, Saneamento, Meio Ambiente, FeminizaçãoResumo
As pílulas anticoncepcionais, sem dúvida, tem sido a forma contraceptiva mais aceita pelas mulheres. Visando impedir uma gravidez indesejada, os esteroides também são utilizados para regular distúrbios relacionados aos ciclos menstruais. Contudo, as substâncias que são excretadas advindas do uso deste tipo de fármaco vêm afetando de forma direta o nosso ecossistema. Este trabalho tem por objetivo mostrar o impacto das substâncias contidas nas pílulas anticoncepcionais. Para realização do presente estudo avaliamos dados disponíveis do IBGE para avaliar a taxa de natalidade e relacionar com o uso dos anticoncepcionais. Pesquisas do IBGE, deixam nítido o declínio da natalidade no Brasil entre os anos 2000(20,86%) - 2015(14,16%). Essa mudança, nos mostra que é cada vez maior a utilização dos anticoncepcionais, cuja análise revela a intensidade do controle da taxa de nascimento em ascensão. O hormônio feminino sintético 17 alfa-etinilestradiol presente na urina das mulheres são encontrados em efluentes domésticos e estão sendo um dos principais fatores que desregulam a fauna e a flora. Contudo, é notória a grande preocupação sobre os efeitos que os resíduos trazem para o meio ambiente. O consumo dos anticoncepcionais traz efeitos nas atividades biológicas do ecossistema, ocorrendo alterações ambientais na maneira em que essas substâncias vêm sendo descartadas sem o tratamento correto. A toxicidade dos esteroides tem impactado de forma direta no saneamento básico. Essas substâncias em contato com organismos aquáticos causam feminização ou hermafroditismo. Tratar incorretamente os resíduos, utilizando aterros sanitários e/ou rede de esgoto, causam contaminação do solo, lençol freático, a fauna, a flora, causando danos de forma cíclica para toda a sociedade.
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