Efeito da adição do tanino ao meio de refrigeração de sêmen ovino
Resumo
A expansão dos mercados interno e externo de carnes e peles ovina tem impulsionado o aumento populacional e da qualidade genética dos rebanhos. A utilização da Inseminação Artificial encontra obstáculos nas baixas taxas de prenhez com aumento do custo relacionado à técnica, especialmente à inseminação artificial cervical com sêmen refrigerado, pois a criopreservação provoca danos aos espermatozoides. A adição de antioxidantes aos meios diluentes de sêmen resfriado vem se mostrando uma alternativa viável para a manutenção da qualidade do sêmen após o descongelamento. Objetiva-se avaliar o efeito do uso do tanino em meio diluente usados na criopreservação de sêmen ovino. Para tanto, o sêmen foi coletado de machos ovinos e seguidamente foram submetidos a análise, formação de um pool e fracionados em quatro tratamentos distintos com quatro níveis de adição de tanino (0, 100, 10 e 1 mg/mL) ao diluente (tris-gema). Após, as amostras seguiram para o resfriamento (5 ºC), após o descongelamento foram avaliados quanto aos parâmetros de motilidade espermática e integridade acrossomal com 24, 48 e 72 horas após o resfriamento. O grupo com adição de 10 mg/mL de tanino ao diluidor apresentou média de motilidade significativamente maior quando comparada aos outros grupos e todos os grupos apresentaram integridade acrossomal acima dos 90% em todos os momentos avaliados. Podemos concluir que a adição de 10mg/mL de Tanino ao meio de diluição para refrigeração de sêmen ovino preserva a motilidade espermática em até 48 horas resfriado, tornando seu uso uma alternativa viável para a refrigeração de sêmen ovino.
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