Uso da fotobiomodulação para tratamento da dor genito pélvica: uma revisão narrativa
Resumo
Muitas mulheres sofrem com dor génito-pélvica e a fisioterapia vem se tornando um recurso relevante para analgesia dessas dores. Dispareunia, vaginismo, vulvodínia, vestibulodínia são algumas das disfunções sexuais abordadas neste artigo que afetam a qualidade de vida da mulher, não apenas no âmbito fisiológico, mas psicológico e emocional a ponto de afetar o relacionamento interpessoal. Na fotobiomodulação, o laser infravermelho de baixa intensidade surge como uma nova possibilidade para alívio das dores no assoalho pélvico por ser um método não invasivo e pela baixa incidência de efeitos adversos. O objetivo deste artigo é descrever, de forma narrativa, o uso da fotobiomodulação como recurso para tratamento da dor genito-pélvica. Foi realizada uma revisão da literatura com artigos eletrônicos entre os anos de 2017 a 2022. Foram incluídos ensaios clínicos que abordam tratamentos fisioterápicos com terapia com luz de baixa intensidade para dor génito-pélvica em mulheres a partir de dezoito anos de idade, publicados nos últimos cinco anos e sem restrição linguística. Os critérios de exclusão foram artigos que utilizaram outras abordagens fisioterapêuticas ou procedimentos cirúrgicos e medicamentosos. Durante a busca foram encontrados 25 artigos referentes ao tema, 06 na base de dados Lilacs, 13 na Medline via Pubmed, e 06 na biblioteca virtual Scielo. Após leitura de título e resumos foram excluídos 7 artigos. Restando 18 artigos para serem lidos na íntegra. Desses, 15 artigos não abordavam o tema e foram excluídos. Assim, 03 artigos foram incluídos na síntese qualitativa. Conclui-se que de acordo com os estudos realizados para este trabalho acadêmico, a fotobiomodulação para o tratamento de dor genito-pélvica tem características importantes a serem consideradas como um tratamento valioso e que alivia o sofrimento da mulher com essa disfunção, havendo feitos clínicos científicos que comprovem sua eficácia.
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