Mulheres na arquitetura moderna: as colaborações práticas e teóricas de Alison Smithson
Resumo
R E S U M O
Este artigo analisa a trajetória da arquiteta britânica Alison Smithson (1928-1993) e suas contribuições para a crítica da arquitetura moderna sob a perspectiva das questões de gênero, relevantes para a compreensão das dificuldades e apagamentos sofridos pelas mulheres arquitetas ao longo do século XX. Alison Smithson foi um nome importante do Brutalismo europeu junto ao de seu marido, Peter Smithson, com quem frequentemente compartilhava a autoria de projetos e publicações. O estudo tem como objetivo principal o resgate da individualidade da produção de Alison Smithson, e como objetivo secundário a promoção de uma reflexão sobre a participação feminina na consolidação da arquitetura pós-moderna e o condicionamento da ocupação desses espaços pela presença de uma figura masculina coadjuvante. Inicialmente, o artigo busca observar a trajetória individual de Alison Smithson, sua formação, experiência e publicações, para destacar seus méritos enquanto arquiteta independente. Em um segundo momento, é realizada a análise da obra construída, tendo como objeto de estudo a Escola de Hunstanton (1950-1954), projeto fruto de um concurso de arquitetura vencido pelo casal e um de seus trabalhos mais significativos. Por fim, também é analisada a participação de Alison no projeto de um mat-building para o Kuwait, no intuito de observar suas ideias e colaborações dentro do projeto e perceber quais seriam seus principais interesses e aptidões individuais.
Palavras-Chaves: Arquitetura moderna, Brutalismo, Feminismo, Alison Smithson, Team X.
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